O protótipo de um satélite de telecomunicações que estava a bordo como carga secundária do foguete Falcon 9, da Space Exploration Technologies, foi colocado em uma órbita errada por causa de problemas durante o lançamento, disseram as autoridade nesta terça-feira (09/10).
Um dos nove motores Merlin que alimentava o foguete Falcon 9 desligou antecipadamente. Dado a perda de empuxo, os outros motores compensaram a falha fazendo uma queima mais longa, e assim, salvando a missão primária que é de entregar a cápsula de carga Dragon na Estação Espacial Internacional (ISS).
O foguete foi lançado domingo (07/10) de Cabo Canaveral na Flórida, restaurando a linha de suprimento do EUA com a ISS.
O cargueiro Dragon está programado para acoplar a ISS, a qual voa em torno de 250 milhas (400 km) acima da Terra, na quarta feira.
A Space Exploration Technologies (SpaceX) disse que seu foguete poderia perder dois motores e ainda assim fazer a sua órbita prevista.
"Assim como o Saturno 5 e modernos aviões, Falcon 9 foi projetado para lidar com a situação de falha no motor e ainda assim completar sua missão. Nenhum outro foguete ativo possui esta habilidade", afirmou a SpaceX em um comunicado.
No entanto, essa flexibilidade não ajudou o fornecedor de satélites de telecomunicações Orbcomm, que possuía um protótipo do satélite de telecomunicações OG2 a bordo do Falcon 9.
O satélite foi colocado em uma órbita mais baixa do que o esperado, afirmou a Orbcomm em um comunicado. A empresa não forneceu maiores detalhes. Contudo, de acordo com o Jonathan's Space Report, um site que acompanha os lançamentos espaciais, a Orbcomm esperava que seu satélite fosse colocado em uma órbita elíptica, com o ponto baixo de 217 milhas (350 km) e o ponto alto de 466 milhas (750 km) da Terra. Assim, mais tarde se tornaria uma órbita circular a 466 milhas (750 km) da Terra.
Em vez disso, o satélite acabou sendo colocado em uma órbita que varia de 126 milhas (203 km) a 200 milhas (323 km).
A Orbcomm disse que iniciou uma análise para determinar se o satélite pode utilizar o seu sistema de propulsão a bordo para aumentar a sua órbita.
"O satélite da Orbcomm não será capaz de chegar operacional a uma órbita de 750 x 750 km, mas há uma chance de eles conseguirem com isso alguns meses de testes do sistema", concluiu Jonathan McDowell, um astrofísico da Universidade de Harvard que publica o Jonathan's Space Report.
A empresa ainda tem planos de lançar mais 17 satélites OG2 a bordo de dois foguetes Falcon 9 entre 2013 e 2014.
De acordo com a Orbcomm, os próximos satélites serão cargas primárias e com isso serão colocados diretamente em suas órbitas de operação.
Fonte: FirstPost
Cara, que mancada.
ResponderExcluirBelo post.