Petição Pública

Petição Pública, ajude a salvar o Programa Espacial Brasileiro(PEB)



Se você é realmente brasileiro, ama seu país, acredita no PEB e na sua estratégica necessidade para o futuro de nossa sociedade, exerça a sua cidadania e junte-se a nós nessa luta de levarmos finalmente o Brasil a fazer parte desse fechadíssimo Clube Espacial dos países que dominam o ciclo completo de acesso ao espaço.

Clique na imagem acima para ajudar essa causa!

domingo, 25 de novembro de 2012

Quem é o vizinho mais próximo do nosso sistema solar?

Find out about the nearby Alpha Centauri star system and its newly-discovered Earth-size planet, in this SPACE.com infographic.
Source SPACE.com: All about our solar system, outer space and exploration

As duas estrelas brilhantes, Alpha Centauri A e B, formam um sistema binário que orbitam um ao outro a uma distância aproximadamente de nosso Sol ao planeta Urano. Uma terceira estrela, Proxima, é muito fraca e pode estar gravitacionalmente ligada aos outros dois. Essas são as estrelas mais próximas à Terra.

Astrônomos do Observatório Europeu do Sul anunciaram em outubro de 2012 a descoberta de um planeta semelhante em tamanho à Terra orbitando Alpha Centauri B. O planeta, chamado Alpha Centauri Bb, está muito perto de sua estrela para ser habitável, mas é o mundo alienígena mais próximo encontrado fora do sistema solar. Mesmo a estrela mais próxima está 266 mil vezes a distância da Terra ao Sol. A luza a coisa mais rápida conhecido, leva apenas oito minutos para chegar até nós a partir do sol, mas requer mais de quatro anos para chegar à estrela mais próxima. 

A nave espacial Voyager, da NASA levaria 40.000 anos para alcançar o sistema Alpha Centauri. Alpha Centauri B está em uma órbita elíptica que leva a 11 unidades astronômicas de uma estrela a cada ano 80 da Terra. A terceira estrela, Proxima, é de 15.000 UA, ou quase um quarto de um ano-luz, a partir das outras duas estrelas. As estrelas de Alpha Centauri pode ser melhor visto em latitudes abaixo de cerca de 29 graus Norte. 

Comentário: Devemos unir nossos esforços para tentar enviar algum tipo de sonda a esse sistema solar? Caso fosse possível viajar a velocidade da luz.

sábado, 24 de novembro de 2012

Porque o programa espacial brasileiro não decola


Falta Investimento em Pessoal

Por Fernanda Soares
Jornal do SindCT

A situação nos institutos de pesquisa da C&T está crítica na questão de recursos humanos. A transferência e divulgação do conhecimento científico e tecnológico, desenvolvido e acumulado ao longo dos últimos 30 anos, se torna uma problemática sem solução.

O governo federal, através da Casa Civil e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, tem adotado o procedimento de segurar qualquer pressão por vagas que não estejam no escopo do interesse político do governo. Com esta postura, a reposição de pessoal, em especial os altamente especializados, fica em segundo plano.

Sua meta é atender ao Tribunal de Contas da União - TCU, que cobra dos órgãos da administração Federal a eliminação dos altos e desnecessários índices de terceirização, modelo criado por FHC e Bresser Pereira nos anos 90. Esse modelo deu início oficial ao sucateamento da especialização no serviço público e à engorda nas contas dos empresários que se beneficiam deste mecanismo de administração pública.

Nos institutos de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI, a terceirização é alta e o volume de aposentadorias de servidores públicos também. Os gestores destes institutos, na sua maioria, não entendem a situação e tentam esconder os números. Como consequência, as reposições são quase nulas, os concursos públicos só são abertos quando a situação do instituto de pesquisa já é crítica e, em geral, só atingem os setores administrativos e gestão, colocando as atividades fim em grande risco.

A pesquisa científica tem sido tratada com descaso pelo governo. Em quase todas as edições do Jornal do SindCT, há denúncias de falta de pessoal qualificado e de pessoal para transferência de conhecimento. E isso ocorre não apenas no INPE e DCTA!

Um recente concurso realizado no MCTI e nos Institutos demonstrou a inversão de prioridades. À estrutura de gestão do MCTI foram destinadas 50% das vagas, em detrimento dos centros de pesquisas, além das limitações de vagas para desenvolvimento e pesquisa. 331 vagas ficaram para o prédio do Ministério, onde não há espaço físico para acomodar este efetivo, a não ser que haja demissão dos terceirizados.

O DCTA, do Ministério da Defesa, com diversos centros de pesquisa e desenvolvimento, passa por uma fase crítica. Só não é maior porque o DCTA e o DIRAP protelam os pedidos de aposentadoria por meio de atitudes ou procedimentos que atrasam, em até mais de um ano, a aposentadoria de quem tem direito. Outra manobra adotada é o atraso da apresentação dos documentos de contagem especial de tempo de serviço do servidor em atividade insalubre/periculosa.

>DCTA cria plano para contratações

O DCTA encaminhou ao Ministério do Planejamento o plano de contratações de servidores até 2015.O plano foi aceito e incorporado ao PL 4369 em tramitação no Congresso, contemplando o DCTA com 800 cargos, mas com algumas barreiras temporais:

“Art. 47. Ficam criados, no Quadro de Pessoal do Comando da Aeronáutica, os seguintes cargos efetivos:

I - cento e quarenta e três cargos da Carreira do Magistério Superior, de que trata a Lei no 7.596, de 10 de abril de 1987; e

II - oitocentos e oitenta cargos do Plano de Carreiras da área de Ciência e Tecnologia, de que trata a Lei nº 8.691, de 28 de julho de 1993, divididos em:

a) sessenta e três cargos de Pesquisador da Carreira de Pesquisa em Ciência e Tecnologia;

b) duzentos e trinta e dois cargos de Tecnologista da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico;

c) oitenta e nove cargos de Analista em Ciência e Tecnologia da Carreira de Gestão, Planejamento e Infraestrutura em Ciência e Tecnologia;

d) duzentos e vinte e sete cargos de Técnico da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico; e

e) duzentos e sessenta e nove cargos de Assistente em Ciência e Tecnologia da Carreira de Gestão, Planejamento e Infraestrutura em Ciência e Tecnologia.

Art. 48. O provimento dos cargos criados pelo art. 47 será realizado de forma gradual, mediante autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, observada a disponibilidade orçamentária, nos termos do § 1o do art. 169 da Constituição.”

No trecho transcrito observa-se que a pesquisa é prejudicada em favor da burocracia e da gestão.

O CNPq, diferentemente da maioria dos outros órgãos, foi o instituto melhor atendido, pois conseguiu um número razoável de vagas, embora ainda sem atender às necessidades da autarquia.

Recentemente, o Instituto Nacional de Câncer - INCA e o Instituto Evandro Chagas - IEC conseguiram um bom número de contratações por concurso. No INCA, foram mais de 1400 vagas e no IEC, cerca de 250.

Enquanto isso, na Educação...

No governo Lula, foram criados 77 mil cargos para as universidades federais, dos quais mais de 30 mil já foram preenchidos e outros mais em andamento, com a significativa autorização de concursos prévios à aposentadoria do professor ou servidor, criando um banco de aprovados, a serem chamados no decorrer das vacâncias.


Fonte: Jornal do SindCT - Edição 19ª - Outubro de 2012

Comentário: Leitor tire suas próprias conclusões!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Os problemas do CBERS 3 - Sabotagem?


Falhas em conversores do CBERS colocam MCTI e INPE em dilema


CBERS-3: Lançamento pode atrasar até dois anos 

Por Shirley Marciano

Durante testes finais realizados no Brasil e na China para lançamento do CBERS-3 foram constatados problemas em parte do sistema de energia do satélite, nos pequenos conversores DC/DC. Por este motivo, poderá haver atrasos significativos no cronograma de lançamento do satélite, inicialmente previsto para novembro de 2012.

Esses componentes foram comprados entre 2007 e 2008 da fabricante americana Modular Devices Incorporated – MDI para serem utilizados nos satélites CBERS 3 e 4. Curiosamente, esta empresa não teve que passar pelas restrições da International Traffic in Arms Regulations - ITAR, que é uma reguladora de venda de produtos classificados como críticos, e, de acordo com informações obtidas com pessoas envolvidas no processo de compra à época, este teria sido o fator determinante para a escolha desta empresa, já que havia muita dificuldade para se encontrar outros fornecedores que vendessem ao Brasil em razão dessas restrições.

Quando já estava tudo praticamente pronto para o lançamento, observou-se a falha de oito conversores DC/DC, dos 44 utilizados no CBERS-3. Ou seja, quase 20% dos conversores adquiridos para serem utilizados nos satélites simplesmente não funcionaram. Teoricamente seria uma simples questão de substituição; entretanto, a estatística mostrava que havia um risco alto de acontecer o mesmo com os demais componentes que ainda não haviam sido utilizados.

“Todos ficaram muito apreensivos com a gravidade da situação, pois embora existam componentes sobressalentes destes conversores no satélite para casos de falhas, a queima dessa quantidade de dispositivos era a constatação de que o problema poderia ocorrer novamente”, explica um especialista da área que não quis se identificar. Ele explica ainda que “componentes espaciais, durante os testes finais, devem ter sempre desempenho de altíssima confiabilidade, afinal, não é possível fazer a ‘manutenção’ do satélite uma vez que o mesmo esteja em órbita”. Assim, a lógica é simples: “estragou no espaço, perde-se todo o investimento, tempo e finalidade”, conclui.

Diante do problema, entre os dias 18 e 24 de agosto, cinco engenheiros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, incluindo o coordenador do Segmento Espacial do Programa CBERS, engenheiro Janio Kono, estiveram nos EUA para tentar identificar, junto à empresa fornecedora dos componentes, os motivos que levaram às falhas, conforme divulgado no Diário Oficial da União de 17 de agosto de 2012.

A empresa analisou os dispositivos que apresentaram falhas e emitiu um relatório técnico no dia 20 de outubro, no qual teria reconhecido que parte dos problemas surgidos pode ter sido causada por erros na fabricação dos componentes. Como todos os componentes adquiridos pelo INPE faziam parte de um mesmo lote, levantou-se a suspeita de que outros componentes que não apresentaram falhas durante os testes também pudessem vir a falhar.

O relatório aponta ainda outros motivos --estes de responsabilidade do INPE e da empresa Mectron, contratada para projetar e fabricar os equipamentos para o satélite-- que podem ter contribuído para a falha dos componentes. O principal deles diz respeito a um erro de projeto dos circuitos que trabalham em conjunto com os conversores DC/DC que falharam. De acordo com o relatório, estes circuitos estariam induzindo sinais anormais nos conversores, propiciando sua falha.

Ao que tudo indica, entretanto, a empresa fornecedora MDI teve responsabilidade pela falha nos componentes. A reportagem encontrou em um site indiano um artigo de 22 de outubro de 2010 que avalia o projeto do satélite Chandrayaan-1. Neste artigo faz-se menção à falha destes mesmos conversores DC/DC fabricados pela MDI.

Em tradução livre o artigo afirma que “o comitê também revelou, pela primeira vez, que um minúsculo componente de 110 gramas de apenas US$ 5 mil derrubou uma missão que custou US$ 100 milhões”. ‘Foi a formiga que matou o elefante’, observou um engenheiro da agência espacial indiana. Ainda segundo o artigo, “um componente chamado conversor DC/DC, muito parecido com um transformador pequeno, que havia sido importado de uma empresa americana, Modular Devices Inc., foi o que causou a falha.

Não um, mas cinco destes componentes falharam sequencialmente a bordo do Chandrayaan-1, causando a interrupção prematura da missão. Entretanto, o comitê de investigação apontou em seu relatório falhas por parte dos técnicos da própria agência espacial indiana evolvidos nas atividades de teste e garantia do produto, por não terem sido capazes de detectar a má qualidade do componente importado, vital para o funcionamento do satélite.” http://www.thehindu.com/opinion/lead/article841036.ece

Fazendo uma analogia com o caso ocorrido no programa espacial indiano, alguns questionamentos são imediatos, a saber:

1) a equipe técnica responsável pela condução dos testes de qualificação dos componentes importados, bem como o pessoal responsável pela garantia do produto, tanto do INPE quanto da Mectron, têm alguma responsabilidade por não haver detectado antes algum sintoma de falha dos conversores que veio a ocorrer mais tarde?

2) levando em conta que um número significativo de componentes apresentou falhas, a simples substituição destes por outros sobressalentes do mesmo lote não contribuiria para uma diminuição indesejável do nível de confiança do satélite, colocando em risco a própria missão, como ocorreu com o satélite indiano?

3) assumindo-se que houve erros tanto por parte da empresa fornecedora dos componentes (MDI), quanto do INPE e da Mectron (contratada para fabricar partes do satélite CBERS), quem deverá arcar com os gastos financeiros extras decorrentes da substituição das peças e retrabalho dos equipamentos? A União?

Engenheiros do INPE consultados pela reportagem comentaram possibilidades de solução para o dilema do lançamento do CBERS 3. As alternativas apontadas foram:

1) Levar os componentes à MDI, acompanhar a inspeção de cada um e ir corrigindo suas falhas: Pode ser uma solução mais rápida, mas como se trata de uma empresa que mostrou ter antecedentes de problemas que não foram sanados --vide o caso da Índia-- talvez possa ser um risco considerável.

2) Trocar de fornecedor, utilizando o serviço de um fabricante mais conceituado no mercado para este tipo de dispositivo: um alternativa mais segura, no entanto, demandaria mais tempo, pois ao adquirir componentes novos, seria necessário reanalisar e reprojetar as placas de circuito de todo o sistema, o que poderia levar a um atraso de até dois anos no lançamento do satélite.

A reportagem apurou ainda que está havendo muita pressão do MCTI, para que o CBERS-3 seja lançado o mais rapidamente possível (fala-se em fevereiro de 2013), como forma de se evitar desgastes políticos ainda maiores com os parceiros chineses. Entretanto, técnicos e engenheiros do INPE estão receosos de que se tome uma decisão pela pressa e cause o maior de todos os desastres para uma missão não tripulada: o não funcionamento do satélite em órbita.

O impasse é proporcional à gravidade do problema, e há rumores diversos no INPE sobre o desdobramento do fato. Inclusive, no dia 23 de outubro, os chineses foram ao Instituto para discutir um acordo sobre o que fazer com relação às falhas dos dispositivos DC/DC.

Mas, como esta parte do satélite é de responsabilidade do Brasil, teriam se eximido de opinar sobre o assunto para aguardar um posicionamento brasileiro sobre as próximas ações. Dias antes da visita chinesa, o ministro Marco Antonio Raupp (MCTI), esteve, sem aviso prévio, nas instalações do INPE reunido a portas fechadas com os responsáveis pelo programa CBERS, muito provavelmente para tratar dos desdobramentos das falhas dos conversores DC/DC ocorridas na China, bem como avaliar os impactos das mesmas sobre o cronograma de lançamento do satélite.

A direção do INPE foi procurada para comentar o assunto mas informou que preferia não emitir opinião neste momento.

Fonte: Jornal do SindCT

Comentário: 

Será que essa má qualidade dos componentes americanos não são de propósitos para uma "sabotagem disfarçada" dos programas espaciais ao redor do mundo.
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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Inicia-se a operação IGUAIBA, para o lançamento do FOGUETE VS-30/ORION

No dia 18 de novembro de 2012, iniciou-se oficialmente a Operação Iguaiba. Às 09h50min uma aeronave C-99 do 1º/2º GT transportou os integrantes do IAE, DCTA e outros membros da equipe para o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Esta Operação tem como objetivo realizar o lançamento e o rastreio do foguete de sondagem VS-30/ORION V10, portando uma carga útil tecnológica e científica com experimentos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), de forma a permitir além desses experimentos em voo suborbital, a transmissão e recepção das medidas realizadas durante esse vooApós a chegada ao Centro de Lançamento, todos os participantes foram instalados na Vila D. No dia 19 de novembro serão iniciadas as atividades de preparação para o lançamento, previsto para ocorrer entre os dias 10 e 13 de dezembro.


Fonte: IAE

sábado, 17 de novembro de 2012

A Rússia esperar lançar o seu primeiro foguete reutilizável em 2020

RRM - Booster Reutilizável
O primeiro voo de um booster reutilizável russo que retorna à plataforma de lançamento com seus próprios meios pode ocorrer em 2020, disseram as autoridades russas.

O booster "flyback", chamada de Módulo de Foguete de Re-entrada (RRM-Re-entry Rocket Module), faz parte de um projeto maior da Rússia que visa desenvolver um foguete parcialmente reutilizável chamado veículo de lançamento reutilizável integrado, ou RILV. O MRR seria a primeira etapa do RILV.

O RRM é projetado para operar por 100 lançamentos, e seu motor principal, chamado de motor de foguete de combustível líquido (LPRE), o qual poderá ser re-ignitado ​​10 vezes, com o objetivo final de 25 usos. O LPRE vai queimar oxigênio líquido junto com o metano ou querosene, segundo as autoridades.

O RRM está sendo desenvolvido para a Agência Espacial Russa pelo centro de pesquisa espacial de Khrunichev, com sede em Moscou.

"Vamos terminar o projeto  preliminar do RRM até setembro de 2013, e nosso próximo passo será o desenvolvimento do sistema para demonstrar a tecnologia, que irá incluir um motor como este LPRE", disse Anatoly Kuzin, diretor geral adjunto, em um Congresso em Nápoles na Itália.

O RRM terá quatro LPREs como motores, Kuzin acrescentou. Se um falhar durante a subida, os outros irão aumentar a sua pressão a 130 por cento dos seus níveis normais. Além da tecnologia de foguete convencional, o RRM vai usar componentes de aviação, filosofias de design e tecnologias. Após a queima dos motores, o RRM vai retornar para seu local de lançamento de forma autônoma, usando uma asa, junto com motores a jato airbreathing localizados em seu nariz.

Dois modelos de RRM estão sendo estudados, um com uma "asa articulada" convencional e o outro com um aerodinâmico "asa afilada." A forma do nariz RRM é otimizado para as necessidades aerodinâmicas de reentrada de vôo e para acomodar os motores a jato, tanque de combustível, pneumáticos e hidráulicos, mecanismos e aviônicos, Kuzin disse. O reforço engrenagem de aterragem de três rodas é armazenado no nariz e na fuselagem. Como uma aeronave, o RRM tem um estabilizador vertical com um leme instalado na cauda.

O maior foguete RILV que utilizará o RRM está sendo desenvolvido pela  agência espacial russa. O RILV está sendo prevista para ser uma família de quatro veículos de lançamento que podem colocar entre 25.000 a 60.000 quilogramas de carga útil em órbita baixa da Terra (LEO).

A versão 25000 quilogramas usa um único núcleo de dois estágios e um RRM. As versões  de 35000 e quilograms do RILV irá utilizar um núcleo semelhante, mas irá incorporar dois booster auxiliares (RRM) ao invés de vez de um. A variante de 60000 quilogramas utiliza um núcleo de mais de dois estágios e dois MRR, disse Kuzin. O estágio principal do RILV provavelmente também utilizará o LPRE, que está em desenvolvimento desde 2006.

Foguete RILV


O RRM vai separar do estágio principa dol RILV a uma altitude de até 34 milhas (55 quilômetros) acima do local de lançamento, na separação o veículo estará voando a uma velocidade 7 vezes maior que a do som.

O MRR, então irá partir para um voo suborbital. Quando estiver a uma altitude de cerca de 12 milhas (19 km), vai inclinar sua asa e realizar uma manobra utilizando os seus motores a jato. O booster então  para a pista do local de lançamento, provavelmente a  distância de cerca de 93 milhas (150 km).

O laborátorio da força área americana anunciou um projeto semelhante em 2011 chamado de Sistema Booster reutilizável. A versão americana também emprega o primeiro estágio reutilizável  que poderia voar de volta para a pista de pouso do local de lançamento. Em vez de usar motores a jato airbreathing, no entanto, o ofício dos EUA iria contar com o seu motor de foguete a desacelerar após a separação, em seguida, usar esse mecanismo novo para cruzeiro de volta para a pista. Nenhuma data foi dada para o lançamento de um sistema de demonstração para a versão dos EUA.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Será que realmente compensa minerar asteróides? Tire suas conclusões através desses cálculos

Texto escrito por Chris Lewicki, Presidente e Chief Miner Asteroid


Há Platinum no mar? Talvez - vamos ver!

Eu tenho vindo a partilhar a missão e a visão da empresa Planetary Resources em muitas palestras  ultimamente - leia mais sobre minhas palestras na Universidade de Alberta ou notícias de Seattle Hacker mensal.

Minha parte favorita das apresentações são as perguntas! Uma que é feita várias vezes, é a possibilidade de obtenção de metais preciosos da água do mar, sendo mais fácil do que a mineração de asteróides.

Vamos fazer alguns cálculos básicos para explorar esta dúvida:

A concentração aproximada de platina em água do mar é de cerca de 2.34E-10 gramas por litro.  Isso é, antes do 2 vêm nove zeros, antes disso, ou seja, um número muito pequeno:

0,000000000234 gramas por litro

Por outro lado, vamos considerar quantos litros de água há no oceano: litros 1.3E21

Isso é um 1 com 21 zeros depois dele, um número muito grande!

1.300.000.000.000.000.000.000 litros

Multiplique isso juntos, e vamos acabar com cerca de 300.000 toneladas de platina em água do mar. Ao preço de hoje para Platina (cerca de EUA $ 1600 por onça), isto dá em torno de US $ 16 trilhões. É um número gigantesco.

Soa atraente, certo? Mas agora precisamos processar toda a água em todos os oceanos, e é uma grande tarefa. Nós vamos precisar de bombear muita água, por isso vamos começar uma bomba grande.

Que tal algo do porte das cataratas de  Niagara?

A vazão das cataratas de Niagara é de: 5.7E6 litros por segundo.

Isso levaria 7 milhões de anos para bombear toda a água na Terra (se tivéssemos uma bomba desse porte). Isso certamente vai introduzir alguns outros problemas. Então, vamos ser um pouco mais razoável e dizer que poderiamos processar 1.3E15 litros, em 7 anos, com uma planta de processamento com a taxa de fluxo de Niagara Falls (ainda um grande desafio).

Nós, então, conseguiríamos cerca de 300 kg de platina, com um valor de mercado de cerca de US $ 16 milhões.

Felizmente, em asteróides semelhantes aos condritos LL e meteoritos de ferro que foram estudados aqui na Terra, a concentração de metais preciosos, como platina é um bilhão de vezes maior do que o oceano.

Conclusão: Embora a mineração de asteróides pareça ser um grande desafio, ainda é muito mais fácil do que o processamento das águas oceânicas .

Em uma continuação, vamos falar sobre como a água em asteróides carbonáceos abre o caminho para uma economia de espaço robusto!


Barreira do Inferno lança primeiro Foguete de Treinamento Intermediário

Foguete FTI






















Brasília, 14 de novembro de 2012 

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno lançou no último dia 13 de novembro o primeiro Foguete de Treinamento Intermediário a partir de sua plataforma. Este lançamento encerra as atividades operacionais realizadas no mês, respectivamente, o lançamento do Foguete de Treinamento Básico e o rastreio do veículo ARIANE VA210, lançado do Centro Espacial Guianês, Guiana Francesa.

“O lançamento foi um sucesso. A excelência técnica das equipes do Centro e a operacionalidade dos meios propiciaram uma cronologia segura e eficiente no lançamento deste veículo”, ressaltou o diretor do Centro, Coronel Aviador Marco Antônio Vieira de Rezende.

O lançamento do FTI foi acompanhado por 500 visitantes, destacando alunos da Rede de Ensino do Rio Grande do Norte. “Foi muito legal fazer a contagem regressiva”, avaliou um entusiasmado estudante da Escola Estadual Professor Ulisses de Góis.

Fonte: Assessoria de Comunicação CLBI

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Astronautas da ISS comandam robô na Terra via "Internet Interplanetária"


Astronaut Sunita Williams Interview
Astronauta Sunita Williams.
A NASA e a ESA (Agência Espacial Européia) testaram no último mês (Outubro/2012) um protótipo de um sistema de comunicação que um dia poderá ajudar a viabilizar uma Internet como meio de comunicação entre robôs em outro planeta e a Terra.

A astronauta Sunita Williams, atual comandante da ISS, utilizou um sistema de comunicação experimental da NASA denominado Rede Tolerante a Interrupção (Disruption Tolerant Networking - DTN) para conduzir um pequeno robô LEGO que estava localizado no centro de operações da ESA na Alemanha.

Funcionários da NASA disseram que o experimento liderado pelos Europeus simulou um cenário onde um astronauta orbitando um planeta controla um carrinho robô na superfície deste planeta.

De acordo com Badri Younes, administrador associado adjunto para comunicação e navegação espacial da NASA, a demonstração mostrou a viabilidade de usar novas infraestruturas de comunicação para enviar de uma espaçonave, orbitando um planeta, comandos para um robô na superfície deste planeta e receber de volta na espaçonave imagens e dados deste robô. 

Ainda de acordo com Younes, o protocolo experimental DTN que foi testado na ISS, um dia poderá ser utilizado por homens a bordo de uma espaçonave em órbita de Marte para operar robôs em sua superfície; ou até da Terra, utilizando satélites retransmissores orbitando Marte.

A arquitetura DTN da NASA é uma nova tecnologia que foi desenvolvida para padronizar as comunicações de longas distâncias e sujeitas a atrasos de tempo. Esta arquitetura é possui um protocolo de comunicações denominado Bundle Protocol (BP) que é similar ao Protocolo IP (Internet Protocol) utilizado na Internet. 

A grande diferença entre os dois protocolos (IP e BP) é que o protocolo IP assume uma comunicação sem erros, isto é, os dados entre a origem e destino é feita sem nenhum erro e atraso; o protocolo BP foi desenvolvido para suportar erros, atrasos e desconexões, falhas comuns em comunicações espaciais.  Os dados transmitidos pela rede BP são enviados em uma série de pequenas etapas. O protocolo aguarda até que o nó esteja disponível e envia.

Fonte: Space.com


Comentário: Será que nossas universidades, institutos de pesquisa e empresas já ouviram falar deste protocolo ?

domingo, 11 de novembro de 2012

Destrinchando o maior Foguete já construído pelo Homem, Saturno V

Learn about the huge Saturn V rocket booster that launched men to the moon, in this SPACE.com infographic.
Source SPACE.com: All about our solar system, outer space and exploration

Projetado para levar três astronautas da Apollo à Lua e voltar, o Saturno V fez o seu primeiro teste de voo não tripulado em 1967. Um total de 13 foguetes Saturno V foram lançados a partir de 1967 até 1973, realizando as missões Apollo, assim como a estação espacial Skylab. Cada parte do foguete gigante é usado e depois descartado durante a missão. Apenas o pequeno módulo de comando sobrevive para retornar à Terra. 

O primeiro estágio do foguete Saturno V transporta 203.400 galões (770 mil litros) de combustível de querosene e 318.000 galões (1.200.000 litros) de oxigênio líquido necessários para a combustão. Na decolagem, no primeiro estágio cinco motores de foguete F-1 são utilizados para produzir 7,5 milhões de libras de empuxo. A uma altitude de 42 milhas (67 km), os motores F-1 são desligados. Parafusos explosivos são utilizados para ejetar o primeiro estágio e em seguida ele cai no Oceano Atlântico. [Saturno motores de foguete V explicada (Infográfico)] A segunda etapa utiliza 260.000 galões (984 mil litros) de combustível de hidrogênio líquido e 80.000 galões (303.000 litros) de oxigênio líquido. Alguns segundos após a segunda fase os cinco motores do foguete são ignitados, e um saiote de proteção na extremidade inferior do segundo estágio é descartado. Pouco tempo depois disso, o módulo de emergência é descartado, pois ele é apenas utilizável abaixo de 19 milhas altitude. Aos 9 minutos e 9 segundos após o lançamento, o segundo estágio é descartado e o motor do terceiro estágio do foguete é acionado. 

O terceiro estágio consome 66.700 galões (252.750 litros) de combustível de hidrogênio líquido e 19.359 galões (73.280 litros) de oxigênio líquido. O motor do terceiro estágio do foguete é acionado em até 11 minutos e 39 segundos após o lançamento, quando o veículo já atingiu a velocidade suficiente para orbitar a Terra. Cerca de duas horas e meia mais tarde, o motor terceiro estágio é reiniciado para enviar a nave espacial Apollo fora da órbita da Terra e para a lua. Depois que os astronautas da Apollo realizam o docking com o módulo de aterrissagem lunar e se afastam do terceiro estágio, o foguete passa para a fase balística com objetivo de aterrissar na superfície lunar.

Comentário: Os astronautas que pegaram carona nesse foguete são verdadeiros heróis. Os foguetes do jeito que são concebidos hoje são bombas controladas, se algo der errado tudo vai para o céu! Apenas para ter uma ideia o Saturno V tinha o equivalente de energia armazenada a 5% da capacidade da bomba atômica de Hiroshima! 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A Boeing e a NASA estão desenvolvendo juntas um avião revolucionário

Avião X-48C

O avião, X-48,  em desenvolvimento pela Boeing fez seu vôo número 100 no final de outubro no centro de pesquisa de Dryden da Nasa, que se localiza na base da força área de Edwards , na Califórnia.

O marco ocorreu  no dia 30 outubro quando a aeronave não tripulada X-48C realizou dois voos de  25 minutos cada - esses foram o sétimo e oitavo voo para o X-48C, uma vez que ele começou a voar em 7 de agosto. Entre 2007 e 2010, a aeronave na configuração do X-48B, fez 92 vôos.

"Mais uma vez, trabalhando em uma estreita colaboração com a NASA, temos o prazer de passar mais um marco de vôo-teste em nosso trabalho para explorar e validar as características aerodinâmicas e eficiência do conceito Blended Wing Body", disse o gerente do projeto X-48, da Boeing para pesquisa e tecnologia., Mike Kisska.

"Estamos entusiasmados com o sucesso contínuo de nossos testes de vôo e os dados úteis que foram coletados durante os oito primeiros vôos do X-48C", acrescentou Heather Maliska, gerente de projetos da NASA em Dryden para o X-48C.

Kisska observou que, com 100 voos de teste já realizados, o X-48 ultrapassou em muito o recorde anterior de 40 voos realizados por um único avião não-tripulada X-plane, realizado por um dos X-45A, um avião de combate não tripulados, também desenvolvido pela Boeing .

O X-48 é um modelo em escala de um avião de carga pesada, subsônico que renuncia o projeto do avião convencional de tubo-e-asa em favor de uma concepção delta modificada que efetivamente combina a asa do veículo e corpo em uma configuração bem delineada.

A Boeing e a Nasa acreditam que o conceito de corpo misto ou híbrido oferece o potencial a longo prazo do consumo de combustível significativamente menor e maior redução de ruído.

O gerente do programa "Blended wing body" da Boeing, Bob Liebeck, disse que testes anteriores de voo do X-48B provou que uma aeronave de corpo Blended Wing pode ser controlada de forma tão eficaz quanto uma aeronave convencional de tubo-e-asa, durante pousos e decolagens e em outros regimes de baixa velocidade durante o vôo. Com o X-48C, a equipe está avaliando o impacto da blindagem contra o ruído durante o voo em baixa velocidade.

O X-48C, que foi modificado a partir da versão X-48B anterior, é configurado com dois pequenos motores de 89 libras de empuxo-turbo em vez dos três de 50 libras de empuxo-motores do B-modelo.

Os winglets nas pontas das asas sobre o X-48B foram realocados dentro ao lado dos motores do modelo C, efetivamente transformando-os em caudas gêmeas, e a plataforma de popa foi estendida cerca de dois metros na traseira.

A equipe da Boeing-NASA espera voar com o X-48C aproximadamente mais 20 vezes, antes de concluir o fim dos testes.

Fonte: Spacedaily.com

Comentário: Espero que a empresa brasileira de aviões, Embraer, tenha alguma iniciativa nesse sentido, de aliar as instituições públicas e privadas para o desenvolvimento de novas tecnologias. Pois, essas empreitadas trazem bastantes gastos e torna-se difícil para uma das instituições arcar sozinho com os custos. Mas no final é recompensador. 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Operações de Lançamento e Rastreio movimentam Barreira do Inferno

Foguete de Treinamento Básico

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno realizará, entre 5 e 14 de novembro, as Operações Barreira VIII e Tangará I. A previsão é que sejam lançados Foguete de Treinamento Básico (FTB), no dia 7, e um Foguete de Treinamento Intermediário (FTI), no dia 13.

As operações têm como finalidade garantir a qualificação técnica e operacional das equipes do Centro, a manutenção dos meios operacionais e a obtenção de dados para a qualificação e a certificação dos veículos FTB e FTI, cumprindo as metas do Programa Nacional de Atividades Espaciais.
Será o primeiro lançamento do Foguete de Treinamento Intermediário a partir das plataformas do CLBI. Com massa total de 490 kg, a previsão do apogeu, alcance e duração do voo do FTI são, respectivamente, 56 km, 80 km e 3m44.

Simultaneamente às Operações de Lançamento, o CLBI rastreará, no dia 9, o veículo Ariane VA210, lançado a partir da Guiana Francesa.


sábado, 3 de novembro de 2012

A NASA está planejando a construção de uma estação espacial no lado "escuro da lua"

Nave Orion que está sendo contruída pela Lockheed Martin Space Systems
juntamente com a NASA
Parece haver apoio dentro da NASA para posicionar os astronautas além da órbita baixa da Terra, no ponto de equilíbrio (Langrage's point) entre a Terra e a Lua com a nova nave espacial que está sendo construída pela agência, a nave Orion.

A ancoragem de uma estação espacial e uma tripulação para o ponto de equilíbrio L2 entre Terra e a Lua "porta de entrada" iria oferecer muitos benefícios, disseram os especialistas. Um deles é a construção em cooperação multinacional como acontece na Estação Espacial Internacional (ISS). 

Em análise está a utilização de  hardware russo, de acordo com membros contatados pelo site SPACE.com. Além dos hardware utilizados no ônibus espacial e de peças já fabricadas para a ISS.

Quanto ao uso do hardware espacial russa, tanto o módulo do laboratório multiuso e o Módulo Scientific-Power são módulos novos que estão sendo desenvolvidos na Rússia. Ambos irão adicionar novas capacidades para a ISS. A proposta sobre a mesa procura usar um similar russo fornecido Módulo Scientific-Power no espaço cislunar como uma base de operações para missões de exploração.

Os especialistas da NASA estão esboçando estratégias de exploração que faria uso dos pontos de Lagrange. Por um lado, por explorar e trabalhar além cinturão de radiação da Terra,  pode agregar mais  conhecimento de como se proteger contra radiações do espaço. Além disso, os pontos de Lagrange fornecem perspectivas exclusivas da lua, do sol e Terra. A viagem para o L2 Terra-Lua seria a viagem mais longe que os seres humanos estiveram da Terra.

Langrage Points entre a Terra e a Lua

Negócio Feito?

Um recente notícia publicada no jornal Orlando Sentinel deu o pontapé inicial de que os oficiais da NASA teriam escolhido um candidato para a próxima missão principal da agência: a criação de uma "nave espacial, que funcionasse com um portal " estacionada no ponto de libração Terra-Lua 2, também conhecido como EML-2.

Na verdade, a NASA tem destacado o fato de que, missões tripuladas mais longas e distantes da Terra, vão exigir novos recursos para permitir a habitação segura e sustentável.

Conforme relatado pelo SPACE.com no início deste ano, um memorando de 03 de fevereiro de William Gerstenmaier, administrador associado da Nasa para a exploração humana e operações, afirmou que uma equipe seria formada para desenvolver um plano coerente para explorar o local EML-2 no espaço.


Os pontos de libração (libration points), também conhecidos como pontos de Lagrange, são lugares no espaço onde a atração gravitacional combinada de duas grandes massas se equilibram em relação um ao outro, permitindo que nave espacial "estacione" nesse local. 

Não está claro se ideia já foi aceita pela NASA ou ela está somente cogitando possibilidades de missões futuras. 

Muitas opções.......... muitas rotas

De acordo com um comunicado emitido no dia 24 de setembro pelo Escritório de Comunicações da NASA, a agência oficial deu a seguinte resposta sobre a perspectiva de uma estação de espaço profundo é:

"A NASA está a executar o plano do presidente Obama de exploração ambiciosa do espaço que inclui missões ao redor da lua, a asteróides e, finalmente, colocar seres humanos em Marte", explica a declaração. "Há muitas opções - e muitas rotas - sendo discutido em nosso caminho para o Planeta Vermelho. Além da Lua e um asteroide, outras opções podem ser consideradas, quando buscarmos maneiras de diminuir o risco e torná-la mais fácil para chegar a Marte ".

O comunicado da Nasa explica que a agência espacial tem "reuniões regulares" com o Escritório de Administração e Orçamento, o escritório da Casa Branca, a ciência, o Congresso e outras partes interessadas "para mantê-los informados sobre o nosso progresso sobre os nossos destinos de exploração do espaço profundo".


Fontes contactadas da NASA pela SPACE.com dizem fazer sentido a missão, no entanto, que o novo objetivo da NASA poderia vir a público não muito tempo depois de 06 de novembro, quando ocorre a eleição presidencial.



Uma agradável surpresa 

Para o avanço dos voos espaciais tripulados, as missões para os pontos de Lagrange Terra-Lua são uma grande idéia", disse Dan Lester, do departamento de astronomia da Universidade do Texas, em Austin.

"Seria uma surpresa agradável se o plano não ser apenas uma visita, mas para a criação de um habitat lá. A opção mais fácil seria apenas enviar as pessoas para esses locais em vôos múltiplos voos da Orion de ida e volta. Comprometer se em criar um habitat lá é um grande negócio. "

Lester disse SPACE.com que há vantagens políticas grandes para um habitat do espaço profundo.

"Um habitat será claramente construído sobre o legado de ISS - tanto a tecnologia de habitação e do potencial de parcerias internacionais Fazer algo que claramente liga de volta para o nosso grande investimento na ISS parece inteligente .Já enviar múltiplas Orions múltiplo L1 ou L2 isso não faz..", disse ele.

Um destino interessante 


As primeiras missões para o ponto L2 Terra-Lua poderá apoiar as operações robóticas no lado mais distante da Lua, para explorar únicas características geológicas como o enorme e antigo Pólo Sul-Aitken Basian, ou para implantar radiotelescópios na zona tranquila, disse Josh Hopkins, um arquiteto de exploração espacial para a Lockheed Martin Space Systems Co., em Denver.

Lockheed Martin é o construtor da nave espacial Orion da NASA.

"Nunca houve desembarque no lado mais distante da Lua por astronautas da Apollo ou naves espaciais robóticas", disse Hopkins SPACE.com.

Hopkins disse que a Terra-Lua região L2 é um destino atraente para a colaboração internacional, em parte, porque é um dos mais fáceis de alcançar locais além órbita baixa da Terra - mais fácil do que a órbita geoestacionária, L1, ou órbita lunar.

"Isso significa que os EUA podem colaborar com os países que podem não ser capazes de pagar para participar de um objetivo mais difícil durante este tempo de austeridade", disse Hopkins.

Fonte : space.com

Texto escrito pelo colunista da space.com, Leonard David 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Projeto Brasileiro do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1) cumpre mais uma etapa de desenvolvimento


Segue abaixo uma notícia postada no site do IAE no dia 29/10.

Modelo de engenharia do Motor S50 do VLM

O Instituto de Aeronáutica e Espaço e a Agência Espacial Alemã (DLR) realizaram entre 15 e 19 de outubro a Revisão de Requisitos de Sistema (SRR) do Projeto Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1).  Este evento constituiu a terceira revisão de projeto realizada pelas duas organizações, antecedida pela Revisão de Definição da Missão (MDR) e pela Revisão Preliminar de Requisitos (PRR).
            A documentação do IAE e do DLR foi analisada por uma Comissão de Revisão presidida pelo Dr. Rogério Pirk (IAE), conforme a norma do IAE, e constituída pelo Dr. Petrônio Noronha (AEB), Dr. Paulo Milani (INPE) e Dr. Félix Palmério (consultor ad hoc). O Grupo de Projeto foi constituído por 21 engenheiros do IAE, com o apoio de 7 bolsistas do CNPq, e por 9 engenheiros do DLR. O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) foi representado pelo Dr. Niwa, que esteve presente ao evento como observador. O objetivo da revisão era o de avaliar os requisitos de sistema do VLM-1, analisar o projeto de concepção adotado para o lançador e aprovar o plano de verificação dos requisitos. Devido ao caráter binacional do projeto, toda a documentação, as apresentações e as discussões foram realizadas em língua inglesa.
            Um dos momentos significativos da revisão foi a visita dos participantes ao Modelo de Engenharia (ME) do Motor S50 nas dependências do Laboratório de Ensaios Dinâmicos (LED). O ME procurou reproduzir as técnicas de fabricação que serão utilizadas nos Modelos de Qualificação (MQ) do S50 e tem como objetivo avaliar possíveis dificuldades e permitir um ajuste ou melhoria do projeto, se necessário. Com cerca de 12t, o S50 será o maior motor a propelente sólido desenvolvido pelo Brasil. Outro evento digno de menção foi o ensaio da ação de elementos pirotécnicos sobre amostras de materiais trazidos pelo DLR. Este ensaio ocorreu na Subdivisão de Pirotecnia da Divisão de Propulsão Espacial (APE) com excelentes resultados.
            Com o término desta fase de concepção, o VLM-1 entra na fase de projeto propriamente dito, muito embora alguns subsistemas, como o S50, por exemplo, já estejam em fase mais avançada. Nesta próxima fase, deverão ocorrer as contratações de sistemas e subsistemas completos na indústria nacional. O VLM-1 tem como primeira missão o lançamento da carga útil Shefex 3 em 2016.

Imagem Artística do VLM


Comentário: Espero que o VLM-1 e o VLS se tornem realidades o quanto antes, um país do tamanho do Brasil com a importância que deseja ter no cenário mundial é obrigatório o domínio da tecnologia espacial.