O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) recebe nesta semana estruturas do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) como parte da Operação Salina iniciada ontem (20/6) em Alcântara (MA). A Operação Salina, realizada pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), tem por objetivo realizar a preparação e integração mecânica de um mock-up estrutural inerte do VLS-1 na nova Torre Móvel de Integração (TMI).
As estruturas do VLS-1 chegarão no CLA transportados por aeronaves C-130 (Hércules) E C-105 (Casa) da FAB. Em um primeiro momento, o veículo que passa a ser montado na torre é uma estrutura real, entretanto sem combustível ou satélite a bordo. O projeto do VLS-1 é um veículo satelitizador, de pequeno porte, com capacidade de colocar satélites de 200 kg de massa numa órbita circular equatorial de 750 km de altitude. Nesta fase inicial da nova TMI, serão realizados ensaios e simulações para verificação da integração física, e lógica da torre e dos meios de solo do CLA associados à preparação para voo do VLS-1. Outro fator importante da Operação Salina é o treinamento das equipes que estarão envolvidas com o lançamento do VLS-1.
Na próxima semana inicia-se a montagem e integração do veículo na nova TMI. Ainda durante a operação, estão previstas atividades simuladas de acidente como forma de capacitar as equipe do CLA para evasão da área da plataforma de lançamento, atendimento médico de urgência e evacuação aeromédica de acidentados até São Luís. Além do IAE e CLA, a participam da Operação Salina com o apoio logístico e de pessoal o COMAR I, II FAE, V FAE, IPEV e IFI.
TORRE MÓVEL DE INTEGRAÇÃO (TMI)
Altura: 33 metros
Comprimento: 12 metros
Largura: 10 metros
Peso: 380 toneladas
Deslocamento: 4,5 metros por minuto
Estágio Atual: Automatização (fase final)
Operação Salina: A Torre passa por testes funcionais com a integração de um mock-up do VLS-1 inerte (sem combustível e satélite) durante a Operação.
VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITES (VLS)
Número de estágios: 4;
Comprimento Total: 19.4 metros
Diâmetro dos Estágios (todos): 1,0 metros
Diâmetro da Coifa Principal: 1,2 metros
Peso: 49,7 toneladas (na decolagem)
Estágio Atual: Ensaios motores foguetes (realizados)
Redes Pirotécnicas: (Prontas)
Redes Elétricas: (Em execução)
Ensaios de Separação dos Estágios: (realizados)
Mock-up: (Estrutura pronta - aguardando redes elétricas e pirotécnicas)
Veículo de Voo: VLS-VSINAV (motores em processo de carregamento)
Operação Salina: Um veículo inerte (sem combustível e satélite) será acoplado à nova TMI durante a operação.
Fonte : AEB
Comentário:
Espero que não fique só no veículo inerte! Espero que daqui um ano seja lançado o VLS como prova de domínio tecnológico da nação brasileira! Para mostrar ao mundo que somos muito mais que o país do futebol, carnaval, minério de ferro , soja e petróleo. Gostaria que quem estiver lendo essa notícia que divulgue para mostrar a sociedade brasileira o que esses guerreiros andam fazendo pelo país.
Algum guru se habilita a dizer quando vai ser lançado o VLS?
O único problema é que os E.U.A não quer o Brasil no espaço. E vai boicotar qualquer tentativa brasileira, assim como já aconteceu!!!
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ResponderExcluirNão sei se podemos jogar a culpa nos EUA. Acho que falta vontade política para que tal feito seja realizado.
ResponderExcluirMão de Obra qualificada a gente tem, apesar de eles estarem quase todos se aposentando! Falta vontade! E coragem de arriscar!
O segredo do sucesso brasileiro nesse lançamento, é fazer tudo na moita. Não se pode anunciar nada, senão os americanos tornam a explodi-lo na plataforma novamente, com um tiro de fuzil Barnet .50. Os Seals da marinha americana fizeram isso quando aquele explodiu na plataforma matando todo nosso quadro de especialistas.Turma, boca de siri!!!
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