Petição Pública

Petição Pública, ajude a salvar o Programa Espacial Brasileiro(PEB)



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domingo, 23 de junho de 2013

Fusão Nuclear pode levar o homem à Marte em 30 dias

A fusão nuclear, a mesma fonte de energia do sol e outros estrelas pode um dia ser a fonte de energia dos foguetes que permitiram uma viagem de ida e volta à Marte em 30 dias, dizem os pesquisadores. 
Os foguetes movidos a fusão nuclear prometem resolver os problemas das viagens tripuladas à Marte que tem sido adiadas, devido a longa jornada, altos custos e riscos de saúde e dentre outros. Cientistas da universidade de Washington e a companhia MSNW disseram que estão um passo mais próximo da criação de um combustível viável para viagens para outros planetas.
"Usando a tecnologia existente de propulsão, é quase impossível que os seres humanos explorem lugares além da órbita da Terra", disse John Slough, um pesquisador associado da universidade de Washigton. "Nós esperamos ter uma fonte de energia muito mais poderosa no espaço para que possamos fazer viagens interplanetárias."
Estimativas anteriores estimaram que uma viagem de ida e volta até Marte levaria em torno de 500 dias. Slough, que é presidente da MSNW e seus colegas calcularam que um foguete utilizando propulsão nuclear poderia fazer essa viagem ser de 30 a 90 dias. O projeto é financiado através do programa da NASA de inovação e recebeu a segunda rodada de fundos para o programa em março.
Para comparação, estudos realizados pela NASA sobre um possível voo tripulado à Marte levaria cerca de dois anos para ser completado e custaria em torno de 1.2 bilhões de dólares somente para lançar o combustível necessário para a missão de acordo com o time de Slough.
A fusão nuclear ocorre quando dois núcleos  ou mais de átomos se combinam, isso resulta numa liberação enorme de energia. O sol e outras estrelas convertem essa energia em forma de luz e o mesmo processo é utilizado também é utilizado nas bombas de hidrogênio (bombas atômicas). 
Mas para usar a fusão nuclear em uma espaçonave é necessário controlar o processo.

Câmara usada para testar a fusão nuclear na universidade de Washington 

Testes laboratoriais feitos por Slough e seu time sugere que a fusão nuclear possa ocorrer comprimindo um tipo especial de plasma a alta pressão em um campo magnético. Um grão de areia desse material poderia ter a mesma quantidade de energia do que os atuais combustíveis utilizados em foguete, disse o seu time.
Para esse combustível propelir um foguete à Marte, o time disse que é necessário um poderoso campo magnético  para que os anéis de metais (provavelmente feitos de lítio) colapsarem em torno do material de plasma, comprimindo isso para o estado de fusão, mas somente por alguns microsegundos. A energia dessa rápida fusão nuclear iria aquecer e ionizar o escudo de metal formado por anéis. O metal quente e ionizado iria ser lançado para fora através de uma tubeira a alta velocidade. Repetindo esse processo a cada minuto a espaçonave seria propelida, disseram os pesquisadores.
Slough disse que o projeto é totalmente possível. O próximo passo do time é combinar os testes isolados em um experimento final, que irá produzir essa tecnologia.
Fonte: Space.com

sábado, 8 de junho de 2013

Ariane 5 o maior foguete europeu

Os lançadores Ariane 5 são referências mundiais e transportam cargas com peso superior à 10 toneladas para órbita de transferência geoestacionária (GTO) e mais de 20 toneladas em órbitas baixas (LEO) - com um alto grau de precisão.

Ariane 5
Esse desempenho assegura que o Ariane 5 será capaz de levar a nave espacial mais pesada em produção ou nas pranchetas de desenho, e permite a Arianespace lançar dois satélites de  telecomunicações em um único lançamento - um recurso que tem sido comprovado pela empresa em missões da família Ariane desde a década de 1980.

A Arianespace opera duas versões do Ariane 5, garantindo veículos de alta qualidade, que são padronizados e podem ser produzidos em série, e entregues pronto para o lançamento.

O Ariane 5 ECA é o carro-chefe heavy-lift para missões GTO, e geralmente carrega duas cargas úteis de satélites de telecomunicações. Durante a fase inicial de voo o foguete é propelido por um núcleo central de combustível líquido e dois propulsores de combustível sólido, seguido pela utilização de um estágio superior de combustível líquido para a inserção em órbita da carga útil.

O Ariane 5 ES é adaptada para missões de órbita baixa da Terra tais como o Veículo de Transferência Automático (ATV) - uma nave de reabastecimento para a Estação Espacial Internacional, que pesa mais de 19 mil kg. na decolagem. Esta versão do Ariane 5 também é capaz de levar os satélites para o novo sistema de navegação europeu, o Galileo. A sua principal diferença a partir da configuração do Ariane 5 ECA é a utilização de um estágio superior com um motor que permiti múltiplos religações, permitindo a inserção na órbita adequada.

Estágio inferior e o Propulsor Líquido
Como o elemento central do Ariane 5, o estágio criogênico (líquido a baixa temperaturas) serve como um dos principais sistemas de propulsão do lançador.

Ele carrega uma carga propelente de 132,27 toneladas de oxigênio líquido e 25,84 toneladas de hidrogênio líquido para alimentar o motor Vulcain.

O motor Vulcain queima um pouco menos de 600 segundos, fornecendo até 116 toneladas de empuxo no vácuo.

Esse núcleo tem um comprimento total de 30,5 metros a partir do bocal principal de motor Vulcan à saia (superior).

A estrutura pesa cerca de 12,2 mil toneladas, e a massa decolagem com sua carga de propelente criogênico é 170,3 mil toneladas.

Depois de completar sua missão de propulsão, o estágio vazio é ordenado a reentrar na atmosfera e cair no oceano.

Propulsores Sólidos
O Ariane 5 utiliza dois propulsores sólidos, cada um mede cerca de 30 metros de altura, com 237,8 mil toneladas de propelente. Os propulsores sólidos são ignitados assim que a propulsão  do motor líquido Vulcain esteja estabilizada.

Eles entregam mais de 90 por cento do impulso total do lançador no início de voo e queimam por 130 seg. antes de serem separados.

O motor de propulsão sólido é constituído por três segmentos: o (inferior) do segmento traseiro de 11,1 m de comprimento, o qual é carregado com 106,7 toneladas métricas de propelente, o segmento central, com um comprimento de 10,17 metros e 107,4 toneladas métricas de propelente, e o (superior) segmento com 3,5 metros de comprimento, carregado com 23,4 toneladas de propelente.

Uma mistura de agente propulsor de 68 por cento de perclorato de amónio (oxidante), 18 por cento de alumínio (combustível), e 14 por cento de polibutadieno (aglutinante) é utilizado nos motores de combustível sólido.

O processo de combustão é iniciada por um dispositivo de pirotecnia, e a queima do combustível sólido ocorre a uma velocidade radial (a partir do centro para fora) de aproximadamente 7,4 mm / seg.

O controle de voo é fornecido através de uma tubeira móvel, que é accionado por atuadores servo hidráulicos controlados.

ESC-A estágio superior com motor criogênico e a baia de equipamentos do veículo lançador

O Ariane 5 ECA utiliza o  ESC-A como estágio superior, que é alimentado por um motor HM7B. Este motor é bastante confiável - ele também atuou no estágio superior da lendária família dos lançadores Ariane 4 - esse motor desenvolve um empuxo de 67 kN no vácuo, e é turbo-alimentados e regenerativo resfriado. Sua câmara de pressão é alimentado por duas bombas (hidrogênio líquido e oxigênio líquido).

Durante o vôo, o controle de atitude em arfagem e guinada é assegurada pela deslocamento da tubeira móvel, enquanto os propulsores de  jato de gás são usados ​​para controle de rolamento. Durante a fase balística, o controle rolamento, arfagem e guinadas é dado através de propulsores de jato de gás, enquanto propulsores gasosos de oxigênio também são empregados para incrementos da velocidade longitudinal

A baia de equipamento do Ariane 5 integra os equipamentos responsável pelo guiamento, pirotecnia, telemetria e etc. Além de dois giroscópios a laser em anel redundante são usados ​​para referência inercial e orientação durante a missão.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Água na Lua

Segue abaixo um vídeo explicando como os cientistas detectam a possível presença de água no solo lunar.

Desde 1960 cientistas tem suspeitado que a água congelada possa existir nas crateras do lado escuro da lua. Enquanto, missões anteriores indicaram indícios de água na lua, um novo conjunto de medidas LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter)  apontou áreas próximas ao polo sul da lua que provavelmente tem água congelada. 







Fonte: nasa.gov

domingo, 2 de junho de 2013

O asteroide 1998 EQ2 capturado por um radar da NASA

A seguir segue o vídeo do asteoride 1998 EQ2 capturado por um radar da NASA no dia 29 de maio de 2013. O asteroide estava a uma distância de 6 milhões de quilômetros da Terra. Ou seja, a mais ou menos 16 vezes a distância Terra - Lua. Esse asteroide tem cerca de 2.7 quilômetros de diâmetro. Repare no vídeo que o asteroide tem sua própria Lua.